"Venha me beijar meu doce vampiro... mas nada disso importa, vou abrir a porta pra você entrar... beijar minha boca até me matar...." (Rita Lee)
Dia 21/11/2009, as portas se abriram... seres inusitados me receberam... estavamos Alexandre e eu, entrando no mundo obscuro da vida boêmia de são Paulo, gritos de paixões ardentes, adrenalina correndo nas veias, a escuridão iluminava os corações que batiam mortos na noite em que seus olhos me envenenaram... Uma mistura de paixão com leucócitos e desejo com hemácias... congelando meus medos e sugando a eterna insegurança que fazia de mim um ser vivo de vida morta, de coração doente e machucado....Os seus olhos brilharam e me seguiram... suas mãos me tocaram... seu gosto sentiu o sabor da pela fina que envolve meus lábios.
O coração começa a bater com pussadas violentas, enquanto as veias se esquentam num calor único, ardente, até que sinto seus dentes em meu pescoço... a dor do último suspiro que afoga meu pulmão... por um segundo parei de enchergar este mundo... e ao abrir meus olhos, percebi que eramos filhos da mesma paixão, uma paixão eterna, gelada, obscura, romântica... o amor grotesco de seres mortos mas que viviam felizes por sentir o prazer de simplismente estarem lado a lado... Você me fez acreditar que vampiro existe, você me fez ser seu vampiro... você te fez meu vampiro... o vampiro que sai dos meus sonhos a noite e me encanta com seu doce beijo e carinho enquanto transforma pesadelos em delicados momentos de felicidade!